Além da receita advinda das diárias, a taxa média de ocupação pré-pandemia, apurada no mês de abril (69,53%) para a hotelaria no Estado de São Paulo incluía o faturamento decorrente de receitas com eventos, alimentos, bebidas e outros serviços prestados.
Agrava o cenário de dificuldades amargadas pelos meios de hospedagem o fato dos valores das diárias médias, referentes ao mês de abril de 2020, terem sido mantidas por conta de vendas realizadas em fevereiro e meados de março. Ou seja: antes da deflagração da pandemia, propriamente dita. Cabe lembrar que a OMS decretou a pandemia na segunda quinzena de março de 2020.
Mesmo com avalanche de cancelamentos, o valor da diária média remanescente em abril de 2020 mantinha patamar razoavelmente próximo ao ideal; tendo por referência lenta trajetória de recuperação observada nos anteriores. Por isso, a queda no valor da tarifa média apurada é de apenas 12,23%. “A tarifa média na hotelaria do estado de São Paulo é uma tendência observada desde o início da pandemia. As perdas reais acumuladas são 36,20%, na média”, destaca o coordenador da pesquisa.