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CULTURA

Município se mobiliza para a realização de mais uma edição do FASC

São Cristóvão vai celebrar no período de 14 a 17 de novembro, mais uma edição do Festival de Artes

Publicada em 06/11/19 às 14:46h - 391 visualizações

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Município se mobiliza para a realização de mais uma edição do FASC
Praça de São Francisco, patrimônio da humanidade, tomado pela UNESCO  (Foto: Divulgação)

Localizada a pouco mais de 20 km de Aracaju, capital do estado de Sergipe, a cidade de São Cristóvão vai celebrar no período de 14 a 17 de novembro, mais uma edição do Festival de Artes (FASC). Tradição na cidade há 47 anos, o evento reúne artistas sergipanos e de outras partes do Brasil nas mais variadas expressões artísticas e culturais.

Com mais de 100 atrações nas áreas de música, dança, teatro, cinema e literatura em oito espaços diferentes, o Festival de Artes e Cultura de São Cristóvão (FASC) em 2019 vai transformar São Cristóvão no principal destino cultural de Sergipe.

A cidade é a quarta mais antiga do Brasil, com mais de 400 anos de história. Com arquitetura colonial, a “cidade mãe” de Sergipe guarda edifícios históricos e conserva suas tradições e manifestações da cultura popular.

O FASC não é apenas o mais importante e tradicional evento de arte e cultura do Estado. O Festival é a possibilidade real e múltipla de diálogo entre as diferentes formas de expressões artísticas. 

Com 44 produções cinematográficas diferentes, o cinema é mais um dos destaques do Festival que acontece de 14 a 17 de novembro e promete agradar aos amantes da sétima arte de todas as idades.

 “Tudo foi pensado de forma que o público possa aproveitar ao máximo. Iremos exibir produções sergipanas e nacionais, curtas e longas metragens que dialogam com a temática do Festival. Além da exibição, vamos realizar rodas de conversa e debates”, observou a coordenadora do Cine Trianon, Deyse Rocha.

No Cine Trianon – Teatro Elic marca a abertura oficial do FASC. O evento acontece às 14h da quinta-feira (14), com a realização de uma mostra infantil em parceria com Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) e segue a partir das 15h30 com a mostra 2019 pela democracia– Renovação Política: Virando a Mesa do Poder.

Na sexta-feira (15), a partir das 14h acontece a mostra de cinema palestino com o tema, “Resistencia como política de permanência” e bate papo com o artista plástico palestino Abdul Rahman Katanani e o professor da Universidade Federal de Sergipe, Geraldo Adriano Campos. Em seguida será exibido o filme: ‘Sobre futebol e barreiras’ e ao final da exibição acontece uma roda de conversa com o diretor do Arturo Hartmann.

Durante os dias de realização do Fasc, o acontece em paralelo, o Festival Ibero Americano de Sergipe (Curta-SE) que irá exibir uma mostra de filmes nacionais e sergipanos. Ao todo, serão exibidos mais de 30 produções nas Mostras Retrô Premiados, Longa Metragem, Iberoamericanos e Festivalzinho, sempre a partir das 14h no Cine Trianon.

PATRIMÔNIO – Mas não só do FASC vive São Cristóvão. Além do patrimônio material, os atrativos da cidade abrangem os grupos folclóricos, as tradições religiosas e a saborosa gastronomia, sobretudo os doces, como as queijadinhas e os bricelets (biscoitos fininhos e delicados). As manifestações folclóricas, como caceteira, chegança, samba de coco, reisados e quadrilhas, são tradições de São Cristóvão.

São Cristóvão, a primeira capital do estado, foi fundada em 01 de janeiro de 1590, no contexto da Dinastia Filipina em Portugal, União Ibérica. A cidade fica localizada na grande Aracaju. Limita-se com os municípios de Aracaju a leste, Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras ao norte, e Itaporanga d'Ajuda a oeste e sul. A transferência da capital para Aracaju deu-se em 17 de março de 1855. E tem o título de quarta cidade mais antiga do Brasil.

Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, São Cristóvão guarda, da fase colonial, alguns edifícios históricos e tradições, como as romarias e as festas religiosas. A festa de Nosso Senhor dos Passos, por exemplo, atrai fiéis de vários estados do Brasil.

A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra à margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris. Em 1637 foi invadida pelos neerlandeses, ficando praticamente destruída. As tropas luso-espanholas, sob o comando do conde de Bagnoli, tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição.

Em 1645, os neerlandeses foram expulsos da capitania de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe foi anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Em 1710 foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal. Nos meados do século XVIII, a cidade foi totalmente reconstruída. Em 1763 sofre a invasão dos negros dos mocambos e índios perseguidos.

No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.

No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época.

Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a capital para Aracaju. A partir desse momento, a cidade passa por um processo de despovoamento e crise, que só é resolvido no início do século XX com o advento das fábricas de tecido e a via férrea


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