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Descaso na política de desenvolvimento sustentável é risco para o país

Turismo, Eventos e Sustentabilidade andam juntos. E correm risco

Publicada em 27/08/20 às 15:55h - 371 visualizações

Rádio Boas Novas Aracaju


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Descaso na política de desenvolvimento sustentável é risco para o país
Carla Mott Ancona  (Foto: Divulgação / Portal de Notícias/Viaje Sergipe)

A imagem do Brasil perante o mundo nunca esteve tão arranhada, especialmente a partir de 2019, com o novo governo. E a falta de políticas consequentes e efetivas de preservação dos recursos naturais, como um todo, é o tema de forte repercussão negativa.


As consequências desastrosas que se desenham para o desenvolvimento sustentável do país se colocam como um desafio gigantesco. A conservação da natureza e a salvaguarda das condições de vida no planeta são condições essenciais e inegociáveis – sem elas, o desenvolvimento da atividade humana não prospera.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o mês de junho de 2020 registrou 2.248 focos de incêndio na Amazônia — é o maior número desde 2007. Cresceu 19,5% em relação a junho de 2019, com 1.880 focos.


O Pantanal também apresenta quadro desolador. Só em 2020, o fogo já consumiu 17.500 quilômetros quadrados de mata, o equivalente a mais de 10% da área de um dos biomas mais importantes do mundo.


Desde 1998, quando o monitoramento das queimadas no Pantanal foi iniciado pelo Inpe, nunca houve tantos focos de calor entre janeiro e agosto como agora: foram 7.727 registros até 18/08. Um aumento de 211% em relação a período igual de 2019.


O impacto econômico e social do manejo impróprio, irresponsável e muitas vezes criminoso afeta o equilíbrio de toda a atividade humana nas áreas devastadas. E atinge, de forma desalentadora, os três pilares do turismo sustentável: o ambiental, o econômico e o social.


A indústria do turismo é considerada o grande propulsor da economia do país. Na imensidão da diversidade brasileira, há muito que se conhecer e explorar. Culturas, hábitos, religiões, tradições culturais e pessoas de diferentes origens em diversos lugares esperam para serem visitados. E terem suas identidades conhecidas e divulgadas globalmente.


Turismo sustentável é uma troca onde todos ganham - o local visitado e o turista. Cabe conscientização maior na forma de viajar e oferecer soluções sustentáveis para essa troca. A oportunidade de se conhecer lugares paradisíacos e aprender com pessoas de diferentes culturas exige, acima de tudo, responsabilidade.


Iº Fórum Internacional MAPS – Turismo Eventos e Sustentabilidade



Em meio às restrições e mudanças profundas por conta da pandemia Covid-19, a MAPS realiza, em 15 e 16 de Setembro de 2020, evento virtual de notória relevância. Por meio de plataformas digitais, o 1º Fórum focaliza a retomada sustentável dos negócios, nesses segmentos e no conjunto da economia.


O cerne da proposta é fazer convergir realizações bem-sucedidas em sustentabilidade e regeneração dos ecossistemas às crescentes demandas dos consumidores por um salto qualitativo nas ofertas de turismo e eventos, comprometidos com o bem-estar e o futuro da vida no planeta.


Iniciativa dirige-se ao público em geral e às empresas, de qualquer porte ou ramo, que precisam organizar um evento ou uma viagem, seja para colaboradores ou clientes. Exemplo: uma montadora que vai lançar um novo carro e precisa reunir seus concessionários, tem a possibilidade de contratar fornecedores compromissados em fazer um evento sustentável.


Carla Mott Ancona, diretora da MAPS, consultora em projetos sustentáveis, empreendedora e detentora de reconhecido networking global, é especialista em Sustentabilidade. Dedica-se a planejar e implantar projetos sustentáveis, no desenvolvimento de estratégias on demand, que agreguem às marcas valores de responsabilidade socioambiental. “Cada um de nós pode, e deve, fazer sua parte para reduzir as pegadas de carbono no planeta. Tanto a indústria do turismo como seus consumidores, sejam CPF ou CNPJ, devem começar a exigir produtos e serviços sustentáveis”, defende.


A MAPS surgiu da combinação de dois fatores fundamentais: ​ a certeza de que o desenvolvimento da atividade humana deve levar em conta a conservação da natureza e a salvaguarda das condições de vida no planeta. E a percepção de que empresas e instituições necessitam de ajuda especializada para implementar processos que aliem ganhos a práticas sustentáveis.


O Fórum abrange debate amplo, que além de envolver os Objetivos para um Desenvolvimento Sustentável (17 ODS/ONU), tem como referência princípios da permacultura, da agrofloresta, da economia circular, do turismo de base comunitária; enfim, “uma confluência de matérias que, num encontro transdisciplinar (conforme o conceito proposto por Edgar Morin), converge para um mesmo objetivo – a regeneração do planeta”, resume Carla Ancona.

  

Ela ainda acrescenta que, “o lema do evento remete ao sociólogo alemão Ulrich Beck e ao pai do marketing moderno, Philip Kotler: pensar global e agir local”, também conhecido por Glocal.


Três categorias de patrocínios


O Iº Fórum Internacional MAPS – Turismo Eventos e Sustentabilidade foi concebido e planejado para atrair patrocinadores em três categorias: Floresta Amazônica, Mata Atlântica e Pantanal, que requerem investimento, respectivamente, de R$ 9 mil, 6 mil e 3 mil. O número de inserções de vídeos, e-mail marketing, posts e descontos são variáveis de acordo com cada categoria.


Ressalte-se que o dinheiro coletado será para pagar os custos do evento e a equipe que trabalha na produção (profissionais de turismo e eventos hoje desempregados). O restante será doado para comunidades indígenas do Amazonas em risco pelo COVID. Haverá prestação de contas nos dois dias do evento - transparência total da verba arrecadada.


Carla Ancona lembra que o evento representa oportunidade singular de as empresas se posicionarem, ao associarem suas marcas a uma causa de relevância incontestável. “Estamos num momento crucial e temos que seguir em frente com o que temos, unindo cada vez mais forças, com o senso de urgência apurado, atenção plena, porque não há tempo a perder”, ressalta.


Acrescenta que o turismo não pode ficar de fora desse movimento como se não tivesse nada a ver com isso. “A sustentabilidade, ou melhor, a regeneração do planeta é a saída mais rápida e segura para o turismo sair da crise. A atividade turística precisa dar a contrapartida para o planeta e seus habitantes, de tudo que já pôde usufruir. E o Brasil tem muita relevância no todo. Temos que nos comprometer. Ninguém mais pode fazer isso que não seja cada um de nós”, conclui Carla Ancona. 




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