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SEM, SEM, SEM, SEM, SEM... E ASSIM CHEGAMOS AOS CEM MIL!

Artigo do pastor José Carlos Tores, da Igreja Batista no Rio de Janeiro

Publicada em 10/08/20 às 14:20h - 486 visualizações

Pastor José Carlos Torres


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SEM, SEM, SEM, SEM, SEM... E ASSIM CHEGAMOS AOS CEM MIL!
 (Foto: Divulgação / Portal de Notícias/Viaje Sergipe)
Na última sexta-feira, dia 07 deste mês de agosto, vivemos um dos mais tristes e inesquecíveis dias da história do nosso país, ao alcançarmos 100 mil mortos por esta pandemia de Covid-19. Entenda mais e melhor o sentido de tudo isso, com a leitura da reportagem anexa.

Foram pouco mais de quatro meses, durante os quais, nosso país foi vitimado por esta trágica enfermidade, alimentada e potencializada por alguns fatores que, na vida de um povo em circunstâncias como as que hoje alcançam a nação brasileira, não devem e  nem podem faltar. Fatores que têm a ver com os "sem..." que são parte do título dado a esta mensagem.

- Sem governo nós andamos nestes pouco mais de quatro meses, e como já o fazíamos desde janeiro de 2019, em meio à confusão gerada pela falta de capacidade de gestão que caracteriza o poder executivo federal, em especial o seu presidente, o que é agravado pelo excessivo número de conflitos por ele produzidos, pelas medidas equivocadas por ele implementadas, pela falta de coordenação eficaz de um trabalho que deveria ser realizado conjuntamente pelos  governos federal, estaduais e municipais e seus setores de saúde, sem entraves de caráter ideológico ou político. 

- Sem um plano definido e bem administrado, para enfrentar esta grave pandemia que assola o nosso país, foi assim que andamos  nestes pouco mais de quatro últimos meses, sem definições corretas de propósitos, sem um grupo gestor de articulação nacional, sem definição de medidas a serem implementadas conjuntamente, com as devidas adequações locais e, enfim, sem liderança, como a demonstrar que há um vazio imenso no que deveria ser a presidência da república.

- Sem consciência da gravíssima crise sanitária a enfrentar, o governo federal abusou do negacionismo, seja referente ao valor e papel da ciência, seja à gravidade da patologia Covid-19, chamada por ele de "gripezinha" que afetaria poucos brasileiros e, se isso acontecesse, o remédio, tipo "bala de prata", era a "Cloroquina". E nada de isolamento social e outras medidas preventivas implementadas com muito sucesso por diversos países e recomendadas pela OMS que, como faz seu mestre e exemplo que tanto imita, Trump, também procura descredenciar. Pretencioso e autoritário, foi capaz de "dispensar" médicos e seus ministros da saúde, por não aceitarem prescrever o remédio que ele achava certo, em nítida expressão de abuso de poder, até colocar no posto um general que, sem competência para tanto, sabe, como ele quer e gosta, concordar com todas as suas infundamentadas sugestões e ordens. 

- Sem entendimento do drama humano que se desenrolava, vitimando milhares de brasileiros e seus familiares e amigos, assim atravessamos os últimos pouco mais de quatro meses, vivendo um lento e inaceitável processo de desumanização da tragédia e das mortes que iam se somando. Processo não digno de ser protagonizado por seres minimamente humanos, de explícita banalização da morte, mesmo quando ela ceifava vidas em tão grande número, e que revela a visão banalizada da vida que caracteriza o discurso do atual presidente, com a aceitação de muitos que a ele seguem e obedecem.

- Sem tristeza e profunda lamentação referente aos mais de 100 mil mortos e às dezenas de milhares de famílias em dor e luto, o presidente nem teve a dignidade de realizar um ato digno deste grave momento da vida brasileira, nem ao menos de dirigir uma palavra adequada a esta situação, com a mínima expressão de empatia, solidariedade e participação na dor dos que sofrem. Comportou-se de forma não humana, qual um autômato, um robô ou um monstro sem sentimentos.

Para concluir, realçamos três breves afirmações:
- Não temos presidente ou um ser humano na presidência.
- Mesmo depois dos 100 mil mortos, vamos continuar vivendo no negacionismo, na rejeição da ciência, e sem planos à vista para que não cheguemos às 200 mil vidas perdidas.
- Nunca precisamos tanto de orações plenas da esperança, pois isso queremos, de que o presidente mude e assuma a sua humanidade ou, isso não ocorrendo, que encontremos meios e condições para mudar de presidente.  

Socorre o nosso país, Senhor, e usa o teu povo para isso!!! 

Pastor Torres

https://tab.uol.com.br/edicao/100-mil-/index.htm#cover




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