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UM CORRUPTO PREDILETO PARA CHAMAR DE SEU

Artigo do pastor José Carlos Tores, da Igreja Batista no estado do Rio de Janeiro

Publicada em 19/06/20 às 18:23h - 427 visualizações

Pastor José Carlos Torres


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UM CORRUPTO PREDILETO PARA CHAMAR DE SEU
 (Foto: Portal de Notícias/Viaje Sergipe)
UM CORRUPTO PREDILETO PARA CHAMAR DE SEU
Em todo meu tempo de ministério pastoral e de líder batista no Brasil tenho combatido a corrupção e o autoritarismo, tanto na esfera pública quanto na eclesiástica (nesta, muito mais ainda).
E, quanto a mim mesmo, fui continuamente probo em tudo o que se refere à administração das instituições e igrejas às quais servi.
Assim, acompanhei com tristeza as notícias de corrupção em todos os governos pós golpe de 64, todos ditatoriais e, por isso mesmo, quase totalmente blindados de fiscalizações séria, fato que caracteriza todas as ditaduras.
Depois, também com profunda tristeza, acompanhei as notícias de práticas de corrupção que, até agora, salvo o mandato de Itamar Franco, maculou a imagem de todos os presidentes e seus governos, nesta ordem: Sarney, Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, Temer e, agora, Bolsonaro. Em nenhum deles eu votei, pois de antemão, neles não confiava para tanto.
Em nenhum momento vi como censurável a PF e os ministérios públicos federal e estaduais, em sua ação investigatória sobre indícios de corrupção que irrompem a cada instante em nosso país. Sempre enxerguei nisso uma excelente oportunidade de os acusados, quaisquer que fossem, provarem sua inocência e, como o Ministro Hargreaves, no governo Itamar Franco, saírem inocentados e mais fortes, a partir do reconhecimento da sua inocência e de sua integridade pessoal.
Não votei no Rambo Carioca, o governador Witzel (o do "tiro na cabecinha"), nada nele me fez esperar coisas boas do seu fraco governo e, agora, quando uma operação da PF e do MPF vem investigá-lo, espero que tudo seja feito de forma transparente, comprometida com a verdade e o estado democrático de direito, sem qualquer ranço de ação de uma "polícia política" a serviço de qualquer seu adversário, como tão em moda no Brasil atual.
Também não votei no Sr. Bolsonaro e, pelo que dele conhecia e conheço hoje, jamais nele votarei. Seu discurso foi o de que iria fazer um combate sem tréguas à corrupção, além de outras  promessas, todas incumpridas, inclusive a que estava implícita no seu juramento constitucional, de estrita obediência à mesma e à democracia e instituições que lhe são próprias.
Para ficar apenas, no limite desta postagem, no combate à corrupção, seu governo foi quase uma "tartaruga paralítica" no trato desta matéria, além de um conjunto de ações suspeitas contra adversários políticos, e isso como resposta à saída já do seu superministro da justiça, Moro.
Mas, como costuma acontecer em terras brasileiras, corruptos são sempre os outros. E, se forem adversários políticos (hoje só vistos como inimigos e/ou comunistas), a eles somente sobrem a truculência e o mínimo de direitos que a Lei lhes assegure.
Nessa linha de entendimento, o atual presidente, por exemplo, não responde às acusações de corrupção que lhe são feitas  repetidas vezes pelo ex-ministro Ciro Gomes e por ele mesmo em descuidadas entrevistas(!!!). Por lhe faltarem condições para isso(?), silencia de forma muitíssimo comprometedora.
Desde o início do seu mandato, tudo tem feito para jogar para as calendas gregas ou dar por encerrado, sem apreciação dos fatos e, depois, julgamento do mérito de prováveis e cada vez mais sólidas acusações feitas contra seu filho e senador Flávio Bolsonaro, sem esquecer das que se levantam contra, Carlos, o "vereador federal", no inquérito das fake news.
Isso nos mostra que o Sr. Bolsonaro é o que sempre foi e age como sempre fez, neste triste país transformado em paraíso dos corruptos que, lá em cima, onde gira a roda do poder,  sempre encontram defensores e "autoridades" dispostas a negociarem para que inquéritos sejam encerrados da forma mais prematura possível e/ou jogados para a frente, até que prescrevam. Como tente fazer agora, no inquérito da "rachadinha" no gabinete do seu filho Flavio, quando ainda deputado no Rio.
Corruptos, no meio político brasileiro, são sempre os outros. Quando acusações desse tipo alcançam nossos políticos, e  familiares seus ou pessoas deles mui amigas, logo se voltam para uma posição ambígua e acomodadora, em que parecem apenas desejar,  de forma mentirosa e disfarçada, que e Lei se cumpra.
No caso que hoje, ligado à prisão do Sr. Fabrício Queiroz (leia a reportagem anexa), infelizmente (e assim também diria quanto a qualquer outro ser humano em condições análogas), temos diante do presidente circunstâncias que farão o presidente ter de escolher um (ou alguns) corrupto(s) predileto(s) para chamar de seus.
Pastor Torres
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2020/06/com-prisao-de-queiroz-fantasma-da-roubalheira-assombra-bolsonaro.shtml



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