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TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A PARTIR DA VIDA CRISTÃ

DEVOCIONAL DA REDE EVANGÉLICA NACIONAL DE AÇÃO SOCIAL (RENAS-SERGIPE)

Publicada em 02/05/20 às 14:10h - 502 visualizações

Pastora Rosimeire Araújo dos Santos.


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TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A PARTIR DA VIDA CRISTÃ
 (Foto: Portal de Notícias Viaje Sergipe)
* Pastora Rosimeire Araújo dos Santos.  

 

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ame a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq. 6:8).

 

Miqueias exerceu seu ministério durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, no século 8 a.C. Ele dirigiu sua mensagem tanto aos reinos do sul quanto aos reinos do norte. No tempo do profeta Miqueias havia um grande contraste social: A classe rica e poderosa oprimia e explorava os pobres, que muitas vezes viviam na linha de miséria. Os grandes proprietários de terras contavam com o apoio dos políticos e religiosos corruptos de Israel, para obter vantagem sobre os que nada tinham. O resultado disso é que toda a nação tornou-se moralmente corrompida (cf. Miqueias 2:1-5; 3; 6:9-16; 17:1-7).

Baseado em Miqueias 6:8, o que Deus quer de seu povo? Vemos três exigências que analisaremos e traremos para nossos dias atuais, levando-nos assim à compreensão de uma transformação social, a partir da vida cristã na busca constante da justiça social.

A primeira exigência para nossas vidas é andar com Deus – Entregar a Ele o que lhe é devido: nosso coração, nosso corpo, alma e espírito; nossa sabedoria, entendimento, julgamento; “amá-lo com todo o nosso coração, alma, mente e força, e o nosso próximo como a nós mesmos.” John Wesley diz que andar humildemente com teu Deus é manter uma comunhão constante com Ele pela humilde e santa fé.

Segunda exigência para nossas vidas é praticar a justiça – “Miller (2015, p. 25) ressalta que a justiça é um produto da cultura do reino. Significa fazer o que é correto e justo em relação aos outros, além de corrigir e reparar o que já foi feito de errado para as pessoas.” Quando realmente andamos com Deus, entendemos os seus propósitos e demonstramos para os necessitados seu grandioso amor. A igreja tem o papel muito importante na justiça social, pois somos orientados por meio das Escrituras a demonstrar justiça aos que têm necessidade. Fazei justiça ao fraco e aos órfãos, procedei retamente para com o aflito e desamparado. (Sl. 82:3). O cuidado com os mais vulneráveis é muito mais do que uma opção sentimental, mas uma obrigação ética, portanto a negligência ou omissão em relação aos menos favorecidos é considerado um ato de extrema gravidade, como vemos em Ezequiel 16:49: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas, mas nunca amparou o pobre e o necessitado. É através dessa compreensão que não nos permitimos aceitar um evangelho “superespiritual”, que prega a salvação da alma, mas que é indiferente às necessidades materiais das pessoas e as despreza. A busca pela justiça neste mundo é uma das características do discípulo de Cristo.

E a terceira e última exigência para nossas vidas é amar a misericórdia. A palavra hebraica hesed, traduzida por ‘misericórdia’, significa bondade, generosidade, lealdade, fidelidade. A misericórdia é um passo além da justiça; ela dá mais do que a justiça requer. A justiça concede o que o direito requer, a misericórdia concede o que o amor exige. A misericórdia não deve ser apenas praticada, mas também amada.

O texto fala em amor à misericórdia. Não basta fazer o que é certo, devemos fazer com a motivação certa. Obediência sem amor é legalismo. Asaph Borba escreveu numa de suas músicas a seguinte frase que sintetiza toda essa ideia: “Sei que é possível dar sem amar, mas é impossível amar sem dar”.

A ideia cristã de justiça social deriva do conceito bíblico de compaixão, que, por sua vez, está ancorado na natureza do próprio Deus. Ela está baseada na responsabilidade individual, de cada pessoa em relação ao seu próximo, para somente depois alavancar outros níveis de responsabilidades. Ela se expressa num compromisso ético e moral, que pode ou não envolver sentimentos, devendo sempre levar a ações concretas de serviço incondicional ao ser humano, criado à imagem de Deus. A manifestação dessa justiça implica renúncia, “sofrer com”, identificação e doação de si, para muito além de programas, projetos e políticas. Esse é o diferencial, a contribuição única e peculiar da igreja para que a justiça do reino de Deus se manifeste na terra (CUNHA, 2018 p. 71).                                                

* Rosimeire Araújo dos Santos é pastora da Igreja Metodista Livre em Sergipe e Gestora de Polo a distância UNINTER 

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