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CONCURSO PÚBLICO, CARGOS E EMPREGOS NO TERCEIRO MILÊNIO

Publicada em 28/02/20 às 10:43h - 2256 visualizações

Janildo Honório da Silva


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CONCURSO PÚBLICO, CARGOS E EMPREGOS NO TERCEIRO MILÊNIO
 (Foto: Divulgação)
Em seu curso de Direito do Trabalho, Orlando Gomes, doutrinador juslaboralista renomado, ensina-nos sobre fenômenos sociológicos jurígenos que surgiram nas diversas eras da humanidade, mormente após as chamadas revoluções comercial e industrial.
Focalizando a cultura antiga, inicialmente, centralizada nas atividades primitivas da plantação, pesca, extração e serviços, incluindo as atividades mais qualificativas de maior nível, como as atividades náuticas com o comércio exterior e as mais comezinhas das corporações de ofícios, a obra do mestre baiano nos ajuda a enxergar como as mudanças no campo do labor humano são recentes, mas vêm procedendo-se aceleradamente, nestas duas últimas décadas.
Vimos no relato do mestre baiano que por milhares de anos a sociedade de então se dedicou àquelas atividades primárias, secundárias e terciárias de natureza econômica realizadas por homens e algumas delas com o auxílio de animais. Os regimes de trabalho eram da escravidão, servidão e depois os regimes feudal, economia familiar e as corporações de ofícios.
Enquanto as primeiras se ocupavam da agricultura, pastoreio, mineração, florestamento, pesca e extração, nas secundas desenvolviam-se atividades de transformação dos recursos naturais, manufaturando, fazendo produtos das matérias primas advindas daqueles recursos primários. São a fabricação, construção, processamento de matéria, transformando-a em produtos e utilidades diversos.
Até hoje, a atividade terciária, em síntese, é a que faz escoar a produção e faz chegar os produtos aos consumidores em geral, através de entrega e restituição (transporte) comunicação, transmissão, montagem, acabamento etc.
Em determinado tempo ocorrem mudanças radicais no mercado, em um desses setores, principalmente no segundo e terceiros, repercutindo no primeiro.
Os costumes na economia, no entanto, sofrem influência de clamores e reclamações populares.  Podem alguns discordarem, mas em várias economias do mundo tal fenômeno tem ocorrido.
Para não irmos muito longe, atentamos para o que aconteceu no Egito dos faraós. Um povo se achava no país, o qual tinha se organizado de exilados que moravam na palestina, mas fugindo da fome foi buscar ali condições de vida melhor. A princípio, era somente para comprar trigo e levar para sua terra, mas o governante era parente daqueles que primeiro chegaram no Egito e foram reconhecidos pelo governante do país. Era o governador José que reconhecera seus irmãos e insistiu com eles que levasse seu irmão mais novo até ele e, por fim, seu pai e com ele, toda a família (70 pessoas).
Mais tarde essa família se transformou num povo, pois eram seus membros unidos e segregados dos egípcios com suas atividades pastoris. 
A prosperidade econômica desse povo mais tarde incomodou o Faraó de então, que reduziu a atividade dos hebreus de pastoreio à servidão e de servidão a escravidão.
Foi do clamor do povo que Deus ouviu o gemido. Em tempo oportuno, tempo de uma geração, com poder divino, contra a vontade do rei, Moisés levou o povo para o deserto, gerando uma grande transformação naquela comunidade.
Mais tarde, em outros países, fenômenos semelhantes aconteceram. Na Babilônia, na Pérsia, na Grécia e depois em Roma. Sempre houve um sistema em determinado tempo reclamado, resistindo alguns, uma revolução eclode para se obter a estabilização de uma nova sociedade e estabelecer um novo sistema, uma nova cultura uma nova “era”.
Dentre essas grandes transformações sazonais no mundo, incluindo nova cultura e nova linguagem, com novos hábitos e meios de transporte e comunicação atualizados, vieram mais tarde as duas grandes revoluções na economia mundial. Revolução Comercial e Revolução Industrial. Os novos costumes suscitaram a exploração demográfica nos grandes centros, para onde afluíram jovens, rapazes e moças, a procura de emprego e de uma vida melhor.
Essas revoluções espontâneas sãos irresistíveis e advém como que “de uma mão invisível” “Mão invisível do mercado”, teoria de Adam Smith, no livro “A Riqueza das Nações – Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”. Tal conceito se refere a auto regularização do mercado.
Em 2020, estamos diante de outro fenômeno, como resultado do avanço do conhecimento cibernético, da multiplicidade de apps (aplicativos) com serventia sofisticadas a bancos comerciais, ao comércio em geral e aos governos.
A automação se tornou em meios de labor indispensáveis as atividades daqueles três setores: primário, secundário e terciário. Impossível alguém prosperar nessas atividades sem os recursos da tecnologia moderna e a velocidade com que elas vêm sendo assimiladas no campo, nos centros urbanos e na comunicação do mercado. Este tem gerado o consenso que determinadas práticas laborais se tornem obsoletas.
O movimento centrífugo das atividades modernas gera reciclagem em tempo de assimilação muito curto, em relação ao ciclo que ocorria na segunda metade do século XX, na indústria, no comércio, na agricultura e pesca e nas universidades (saber, saber-fazer e saber ensinar e fazer aprender).
Basta alguém ter uma ideia excelente, está é disseminada, testada, e se aprovada, pronto: plantas são alteradas, novas plataformas, bases e plantas transformadas, recursos humanos afetados.
Os meios de acesso ao mercado de trabalho estão sofrendo os efeitos desse fenômeno hoje em dia, e cada vez mais o sofrerá.
A palavra trabalho sofreu em si essa influência. O que era antes significado de atividade árdua e dolorosa, hoje é prazerosa, meio de criar e promover mudanças nas vidas das pessoas.
O trabalho hoje é um meio de desenvolver artes, inteligência, criatividade, proatividade, utilidades, e, também de obter recompensa, principalmente para quem pode compartilhar conhecimento.
Com isso, chega-se à conclusão que um ser preparado para esse novo mercado não basta ter capacidade de passar num teste público - concurso público - ou numa entrevista para obter um contrato de trabalho e emprego, mas de ser dotado de visão perceptiva do que o mercado de trabalho hoje precisa em termos de mão-de-obra. Os chamados “direitos trabalhistas” podem ser relegados por um contrato de produtividade e resultado promissor, sujeitando-se o parceiro aos efeitos dos esforços conjuntos (empreendedor e colaborador) com regras claras das ocorrências de interesse comum e partilha dos frutos do trabalho, proporcionalmente.
As empresas, há mais de dez anos, passaram a ter essa visão; agora, chega a vez do governo não querer mais admitir o concurso público, pois ele não é suficiente para se fazer uma seleção adequada de pessoas com esse perfil.
Aspirar um bom emprego já não é pensamento adequado a submeter-se, mas pensar em empreender só ou associar-se a um empreendedor com visão de parceria e não de “empregado” como tal subordinado à direção patronal, subordinação técnica, econômica e, quiçá, filosófica e, política), inadmissível. Hoje, o parceiro pensa e é livre para permanecer ou sair, sua contribuição se origina mais do seu cérebro do que de suas mãos, este é o mais moderno e consensual sentimento.
O serviço público nunca cessará, mas a forma de se vincular ao Estado é que precisa de mudança. A terceirização tem-nos mostrado como isso tem sido bom para a máquina estatal que passou a funcionar melhor: DETRAN, COMPANHIAS DE ÁGUA E DE ENERGIA nos Shoppings com atendimento vip sem ser prestado por servidor público é um dos exemplos. Embora haja vínculos empregatícios entre os servidores privados e as concessionárias, não há mais a figura do servidor concursado. Excelentes exceções existem no serviço público acessado mediante o concurso público, mas as garantias de estabilidade na administração direta e indireta têm sido objeto de empobrecimento humano por parte de muitos servidores que se escoravam nas  atividades sindicais e apadrinhamentos políticos, de modo que a população atendida se tornava vítima da má vontade e negligência de muitos servidores. Isto está chegando ao fim.

A “Mão Invisível” referida por  de Adam Smith, não é  do mercado, claro, mas, possivelmente, daquele que reina e governa o universo. Assim como agiu no Egito, na situação narrada no Livro do Êxodo, assim, também, até que tudo o que determinou se cumpra integralmente, as coisas vão como ele quer que vão. Ouvindo as reclamações daqui e dali, operando a justiça sempre que é reclamada. Como se tange uma boiada, embora errantes os bois, os boiadeiros exercem o controle do rebanho direcionando-o para o destino proposto pelo proprietário do gado.

É tempo de mudança. O mercado tão almejado pelos jovens exige que eles atentem para as mudanças. Inteligentes e fortes como eles são, perguntem-se a si mesmos: como posso colaborar? E neles mesmos encontrarão as respostas, porque elas estão dentro deles. Basta obter as informações disponíveis nos órgãos de assessoramento que estudam o mercado Pátrio e internacional e será possível saber do que o mercado precisa. Exclui-se soberba, vaidade, preguiça, egoísmo e infidelidade, mas carece de simplicidade, compromisso, trabalho, compartilhamento e fidelidade, tudo isso com bom humor (e amor).



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