Hoje eu quero tomar como minhas as palavras e sentimentos do salmista no Sl 27:4. Entendo que o livro dos Salmos é o repositório de emoções e sentimentos humanos que encontramos na Bíblia.
Uma coisa eu pedi ao Eterno – e isso eu vou buscar: que eu possa permanecer ali, na casa do Eterno todos os dias da minha vida [apenas] para contemplar o esplendor do Eterno e possa meditar no seu templo.
Acompanhe comigo.
Em primeiro lugar o salmista pede ao Eterno: ele coloca diante de Deus o que realmente deseja. Ele se sente livre para trazer diante do Senhor aquilo que mais deseja. Assim deve ser o relacionamento com Deus: como Pai Amoroso e Deus Todo-Poderoso. É a ele a quem dirijo as minhas súplicas.
Mas o salmista prossegue dizendo que não somente pediu, como também está disposto a se empenhar para que seu desejo se concretize.
Tendo colocado nas mãos de Deus, agora posso dizer que meu coração está cheio de desejos e que não medirei esforços para que seja realizado em minha vida aquilo que eu mais almejo.
E o que eu realmente desejo: permanecer ali, na casa do Eterno. Não há lugar melhor, nem companhia mais gratificante do que a casa e a presença do Amado. É só isso que importa. O que realmente eu quero é poder estar na presença de Deus, em sua casa, cultuando e louvando ali ao meu Deus.
Então, por isso mesmo, por estar na casa do Eterno, eu posso finalmente experimentar a razão de minha existência completa: contemplar o esplendor do Eterno. Desejo estar diante de Deus para contemplar-lhe a beleza de sua santidade, desfrutar das alegrias de sua gloriosa presença: desfrutar simplesmente de sua companhia. É isto que eu realmente quero.
Como disse lá em cima, fazendo minhas as palavras do salmista, gostaria de abrir meu peito e também expressar meu desejo ardentemente:
– Uma coisa eu pedi ao Eterno – e isso eu vou buscar
(Na imagem lá em cima, os vitrais da PIB em Curitiba – crédito: Google Maps)