Bolsonaro (a pessoa e seu governo) tem feito da mentira o núcleo da sua comunicação. Qual um mitômano, não somente ele mente, como procura passar a ideia de que acredita nas muitas mentiras que profere e se esforça para que seus seguidores e seus partidários também nelas acreditem, o que facilmente podemos constatar através da leitura da reportagem anexa e do que vemos, a cada dia, na forma de ser e de falar deste "minto" brasileiro
Mas, ao fazer da mentira o elemento mais importante da sua comunicação de governo e pessoal, o atual e ainda presidente abdica da ética, rejeite-a e, mais ainda, a torna uma impossibilidade em tudo que dele dependa e/ou faça.
Bolsonaro parece não reconhecer, em sua obtusidade intelectual e em sua incapacidade de pensar, o poder destruidor da mentira e o caos social e moral que resulta quando, numa sociedade humana, ela reina soberana, especialmente a serviço de governantes sem escrúpulos.
Bolsonaro, com seu repugnante jeito de ser e agir, vai espalhando um clima aético, amoral e, por seu exemplo e seu autoritarismo, também anômico, fato que ocorre quando indivíduos sem apego à ética e até à moralidade social vigentes se sentem incitados a violar as normas e as leis para que possam alcançar suas metas, sejam estas pessoais ou dos grupos e empreendimentos que liderem.
A ética, este "minto" brasileiro deveria saber, rejeita a mentira e se caracteriza, essencialmente, por um profundo compromisso com a verdade, sem o que ela não se pode sustentar e não pode existir.
Daí a minha indignação e o meu repúdio ao apoio cego, acrítico e anticristão que muitas falsas lideranças evangélicas emprestam a este ser, cuja cabeça(?) e cuja boca parecem somente ter lugar para a mentira.
A mentira é um pecado abominável e, sem dúvida quem mente é filho do diabo. Em direito, temos garantias fundamentais que asseguram a liberdade de expressão, mas o STF tem afirmado que essa liberdade não exclui a responsabilidade de quem opina pelo teor da sua opinião, que pode comprometer o respectivo emitente. O Código Penal criminaliza a difamação e a injúria prescrevendo pena de 3 meses a um ano para o primeiro tipo, e de um a seis meses para o segundo, contra quem ofende a reputação de alguém ou ofende a dignidade e decoro de outrem. O texto bem escrito alega que o Presidente mente, mas não indicou sequer uma das supostas mentiras. O Código de Processo Civil dispõe no art. 373, I, que o ônus da prova cabe a quem alega. Os romanos diziam allegatio e non probatio quasi non allegatio (nullus est).Vimos, pois o texto cujo autor viola o princípio da inocência e faz alegação comprometedora contra uma autoridade a cerca da qual a Bíblia recomenda que por ela os cristãos orem (1. Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens;2.pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade -I Timóteo 2.1-2).Então, nem sequer admite a nota que os dois últimos presidentes do País, que não são hoje autoridades, não apenas, mentiram, mas também o roubaram, e isso, sim, está provado em autos de processos judiciais. Então, quem é que está agindo sem coerência na condição de cristão? Gostaria que o ilustre autor declinasse cada uma das mentiras a que se refere que o Presidente proferiu e eu vou encaminhá-las, se mais de uma, ao Palácio da Alvorada, a fim de que se estabeleça o contraditório assegurado pela Constituição da República, permitindo com isso que o acusado se defenda das ditas acusações. Isso em respeito ao devido processo legal. A eleições de 2018 já terminaram, deu a zebra, e a zebra não rouba e não deixa ninguém roubar. Suas obras não divulgadas pela mídia, porque a mídia, os gays, os centros espíritas, o PCC chinês e o PCC brasileiro, e todos os rebeldes odeiam o homem que ao contrário de Dilma que tinha um Centro Espírita no terceiro subsolo da Alvorada, a zebra não faz uma reunião de governo sem ser precedida de oração. Disse Gamaliel aos fariseus e sacerdotes que queriam prender Pedro e outros discípulos porque pregavam o Evangelho: dai de mão desses homens, porque se essa obra é de homems se desfará, mas se for de Deus, cuidado para não vos achardes lutando contra Deus!
